O que fazer para melhorar a sua saúde mental.
De seguida vai entender a importância de determinados nutrientes, e que uma alimentação variada e de base vegetal providencia a maior parte dos nutrientes essenciais para uma boa saúde mental, no entanto, devo acrescentar que se o processo digestivo estiver comprometido, na digestão alta ou na absorção dos nutrientes mesmo que a sua alimentação seja variada esta pode não ser suficiente para prevenir danos ou desiquilíbrios do foro mental. Assim é importante uma consulta de nutrição para avaliação de sinais e sintomas, realização de analises especificas para avaliar desiquilíbrios nutricionais de nutrientes funcionais nestas patologias e programar a intervenção alimentar e/ ou nutricional para encontrar o caminho para a saúde.
Confira de seguida as recomendações e a importância dos nutrientes.
- Seguir uma dieta com hábitos de alimentação saudáveis.
- Hábitos alimentares saudáveis aumentam a diversidade de bactérias que constituem a microbiota do nosso intestino. A microbiota modela a produção de neurotransmissores e de outras moléculas com efeitos neuroprotetores.
- Os ácidos gordos polinsaturados (presentes no azeite e nos peixes ricos em omega-3) promovem o bom funcionamento dos neurónios, influenciam a transmissão de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina (que regulam as nossas emoções), melhoram a performance cognitiva e têm um efeito benéfico sobre o nosso sistema imunitário.
- Através do consumo de proteínas obtemos aminoácidos, como o triptofano e a glicina, envolvidos na produção de neurotransmissores como a serotonina e a melatonina, que melhoram a qualidade do sono e reduzem o stress.
- O consumo excessivo de hidratos de carbono simples (ex: açúcares refinados) promove a inflamação e está associado a deterioração da memória. Contrariamente, o consumo de hidratos de carbono complexos (ex: fibra e cereais integrais) tem efeitos anti-inflamatórios.
- As vitaminas do grupo B melhoram a nossa capacidade cognitiva e preservam a memória durante o envelhecimento. A vitamina D parece prevenir doenças neurodegenerativas e doenças auto-imunes. A vitamina E tem um importante poder anti-oxidante que protege os neurónios do envelhecimento.
- O manganês, o cobre e o zinco evitam o stress oxidativo; o ferro promove a produção de mielina (que faz parte nos nossos neurónios); o cálcio, o potássio e o magnésio ajudam a regular os ciclos do sono.
- O consumo de polifenóis (presente nas bagas, frutos secos, vegetais de folha verde e cereais integrais) atrasa o declínio cognitivo que acompanha o envelhecimento.
- Os legumes crucíferos (couve, repolho, brócolos, couve-flor, nabo, etc.) têm um efeito anti-inflamatório e anti-oxidante.
- Os carotenóides (presentes nos legumes laranjas e vermelhos, como a cenoura) também promovem o bom funcionamento cognitivo porque protegem os nossos neurónios através do seu efeito anti-oxidante.
Por Magda Roma
fonte: https://alimentacaosaudavel.dgs.pt